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"Usualmente com propostas nada sutis, Alexandre surpreende agora pela delicadeza. Lindo de se ver" (Adélia Maria Lopes, jornalista)

circulo

eu tenho participado, dia após dia, da vida de algumas pessoas. tenho me formado, me casado, sido madrinha, noiva ou noivo, vezes dama,

noutras a outra - a quem ninguém ama.

tenho vestido pessoas, personalidades e personagens.

tenho realizado sonhos - eu tenho um sonho - e meu sonho é sempre realizado pelas mesmas pessoas das vidas que eu tenho participado.

tenho visto que se as roupas falassem, teríamos vezes que lhes pedir segredo. olhando para dentro do guarda-roupas, vejo num filme algumas recordações que um pedaço de pano carrega, um cheiro que, do algodão não sairá. nem da cabeça.

nem.

a roupa, como nosso invólucro “obrigatório” - forçado - é o que fica entre mim e tí. ela fala sem que eu precise abrir a boca. ela grita o que nós acreditamos, as batalhas às quais defendemos, as mensagens que circulamos quando nas mãos um papel. ela é nossa voz. cantemos!

 

 

Café do Top, Shopping Mueller 2011

The Kettle - Chá com Simpatia 2012

a exposição “círculo”, de alexandre linhares - vem nos levar a uma viagem de lembranças e recordações que podemos nos permitir ter, apenas com um olhar sobre o que temos vivido e experimentado, nessa nossa vida claramente acertante. um texto simples não fala quase que nada, mas imagens, estas sim, todas ladeadas umas pelas outras, umas nas outras, imagens que se contribuem, objetos que se constroem, imagens e objetos que se co-habitam, se co-completam, se cocoricam, estas sim, podem lhe causar emoção. emoção. palavra emotiva! a história é emotiva e nosso sangue, dado pelo que acreditamos, tem em sí algo de “hemo-alguma coisa” também. se na exposição você “se ver”, então você terá contribuído com o sonho que tenho. se não, nos vemos então por aí.

nota de atualização, em abril de 2020: Neste trabalho (bem como outros mais neste site) você verá o nome Heroína - Alexandre Linhares e a autoria atribuída apenas ao Alexandre. Isso acontece porque entre 2010 e 2016 a Thifany era sua assistente de criação e atuava como administradora na marca. Quando ela assina as criações, e os dois se associam como dupla, o trabalho passa a se chamar H-AL. Veja mais em sobre

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